Sempre que sinto um vazio em mim
procuro encontrar explicação
dentro dos sonhos que invadem meus dias
e as noites de solidão
as vozes que me perseguem
e as imagens que me assombram
quem será que as pinta?
onde está quem as inventa?
e leva-me a duvidar
de tudo à minha volta
e leva-me a duvidar
do que sou capaz
do que me importa
vejo quadros sem tela,
vejo ruas sem luz
vejo gente sem alma,
nada me seduz
sigo em estrada sem fim, corro em busca de mim
espero um dia encontrar o sítio onde me perdi
e leva-me a duvidar de tudo à
minha volta
e leva-me a duvidar do que sou capaz
do que me importa
leva-me a duvidar
leva-me a
duvidar de tudo à minha volta
e leva-me a duvidar do que sou capaz
do que me importa
e leva-me a duvidar de tudo à minha volta
e leva-me a duvidar do que sou capaz
do que me importa