Passa o dia todo a cheira da lua
Passa a noite como se esperasse o sol
Terte aqui é como teres dois
Por vezes sabe a lua,
não vê quando somos Passa o dia todo a cheira da lua
Passa as noites como se esperasse o sol Terte aqui é como teres dois
Por vezes sabe a lua,
não vê quando somos Se não estás,
não estás
Se estás, melhor assim Se não estás, não vas
Se estás,
é tão melhor aqui Se não estás,
és parte do lugar
Quanto tem, dois só daqui Tenho é que...
Sei que também temas como a ferida Verde temor fina
Quando tenho não temo fino Tema treva,
dizia que és treva em terra firme
Quatro folhas simuliza,
só um descrevo que é massivo
Como aquele que é macismo,
que detina o mesmo acipo
É maci,
percebi,
calibreza o meu carnismo Quando o mundo é pequenino
E senti que me calibro assim Sem haver malabarismo,
diz-me
A lança para a lança para ti Se o rumo é subir,
tu és o que eu que livro
Sou assim inclino, sem em ti que vivo
Passa o dia todo a cheira da lua
Passa a noite como se esperasse o sol
Terte aqui é como teres dois Por vezes sabe a lua,
não vê quando somos
És lua que o sol decides camotear E fins que amotear
Sabes que és tu própria quem me prende a boicotar E fazes a camotear,
eu olho e digo
adias São dias que fazemos exercícios e a fiz o
que fizes e é para não amoteares Eu não amo de paz,
é quem garras do amor
Quem mata morre mais
Vais-te de ter ao meu brigo Não vais-te de ter o teu umbigo
Não vais sequer olhar para mim Tu só vais escolher o que era lixo
Vi tenho que ler o meu ego,
ponto terceiro é que o ponto até dá bis
Se me vais correr pela cara,
sofre ao luar encontra fotozinhos
Passa o dia todo a cheira da lua
Passa a noite como se esperasse o sol
Terte aqui é como teres dois Por vezes sabe a lua,
não vê quando somos
És lua que o sol decides camotear