Menina dos olhos da cidade
Diz-se pela mo do seu amor
E germinou em terra trans-tagana
E na terra se fez me, amante e escrava
Cruzou-se com papoilas e alegrim
E ficou rosa, rosa de roseira brava
Viajou no canto das cigarras
Descobriu-se o perfume da hortel
Amou-a noites de luar de prata
E deslumbrou-se com a estrela da manh
Foi na hora de alcanturusas de silncio
Cho de sobra sobre a gua de um raiz
Restou-lhe o de indiferena e sofrimento
Que renasceu depois da foice e foi feliz
Matilde, mais que tudo, o meu amor
A causa principal de estarmos ss
No basta ter algum para estarmos ss
Servido ou serva vida somos ns
Matilde, irm bastarda do soo
Cegonha prisioneira do mar
H coisas do sentir razo
Que sendo do dizer so de calar
Foram-se os encantos da paisagem
J no sendo desafio do roncinol
Fugiu de si o pssaro selvagem
Que voava do nascer ao pr-no-sol
Ficou viva do seu prprio encanto
Vinha vindimada pela solido
Trigo intriga que deu espiga de pranto
Que secou tarde mas vingou no corao
Matilde, irm bastarda do soo
Que renasceu depois da foice e foi feliz
Matilde, mais que tudo, o meu amor
A causa principal de estarmos ss
No basta ter algum para estarmos ss
Servido ou serva vida somos ns
Matilde, irm bastarda do soo
Cegonha prisioneira do mar
H coisas do sentir razo
Que sendo do dizer so de calar
Foram-se os encantos da paisagem

Ficou viva do nascer ao pr-no-sol


Servido ou serva vida somos ns
Matilde, irm bastarda do soo



Matilde, irm bastarda do soo
Cegonha prisioneira do lar
H coisas do sentir razo
Que sendo do dizer so de calar
Matilde, mais que tudo, o meu amor