VOU ATRAVS DA CAMPINHA
VOU ATRAVS DA CAMPINHA
Alambar com o Chico e o Chico lix-lo
Arreborro que preciso ver a minha amada
Corvo que a lua j bate na porta da entrada
Quero deit-la comigo na minha tarimba
Que a lua que eu amo sempre a mais linda
E quando a lua se esconde o Chico entristece
Fica doido dos cimes e no adormece
Sempre se fala sozinho na porta da rua
Que a lua s sua
Que a lua s sua
Chama-se Xerife ao Arsnio que cabo da guarda
Diz que h bandidos no rancho com farda e sem farda
Fala de assaltos ao banco por certa canalha
Que nunca trabalha, que nunca trabalha
Diz que h quadrilhas a soldo de gente grada
Para pregar o corpo malta mida
Veste camisa aos quadrados e cala de ganga
Mscara, pastilhas de goma e fuma lianda
na praa que o Chico vai morrer

Conta do chicote que escreve o seu nome
Com slbios de fome, com letras de bruma
Os bem vestidos do rancho chamam-lhe maluco
S porque adormece no minho de cuco
Corre, porro, que preciso ver a minha amada
Que a lua j bate na porta da entrada
Quero deit-la comigo na minha tarimba
Que a lua que eu amo sempre a mais linda
E quando a lua se esconde o Chico entristece
Fica doido de cimes e no adormece
Senta-se e fala sozinho na porta da rua
Que a lua s sua, que a lua s sua
Que a lua s sua, que a lua s sua