Se o amor é vão,
é certo e sabido, mas então, por que não?
Porque sopra ao ouvido o sopro do coração.
Porque o amor é vão, mero dor, mero gozo,
sorvedor, caprichoso,
no sopro do coração.
No sopro do coração.
Mas nisto o vento sopra doido,
que o que foi do corpo no turbilhão.
Sopra doido e o que foi
do corpo ao lado,
meus casos do turbilhão.
Isto já nem é preciso, só meras brisas raras.
Raras.
Raras.
Chega o ouvido ao frescor, ao barulho,
à acidez do mergulho,
no sangue do coração.
Pulsar em
vão é bem dêl, é bem isso,
e apesar disso viris a pél.
No sopro do coração.
No sopro do coração.
Mas nisto o vento sopra doido,
que o que foi do corpo no turbilhão.
Sopra doido e o que foi do corpo ao lado,
meus casos do turbilhão.
Nisto já nem é preciso,
só meras brisas raras.
Raras.
Raras.
No sopro do coração.
Se o amor é vão,
todo amor é vão.
Mas nisto o vento sopra doido,
que o que foi do corpo no turbilhão.
Sopra doido e o que foi
do corpo ao lado,
meus casos do turbilhão.
Nisto já nem é preciso,
só meras brisas raras.
Raras.
Raras.
Brisas raras.