Quando eu te vi de frente ao sol, eu me apaixonei
Vem cá sereia, cai na anzal, quando quer replay
Sem provocar malícia, nem que tente apoiar a vista
Meu saco é cheio de bela saco, quem para o trampo
Ou para no mato, ou no pagamento, ou no pagarrador
Cara que me deve, nem olha na minha cara
Eu não cobro o que eu não quero, prejuízo pra mim
Só te falo no meu bairro, só cola os peça rara
Cheiro de morte na rua, sem contrabala pertinho
Cala a boca, não procede o que tu tá falando aí
Olha, senta e fica quieto, o que nóis tá fazendo aqui
Não é fácil fazer história sem falar ostentação
Meu papo sempre foi reto e não serve pra guzo
Me falaram bateu, Congo
Congo, esse jogo imundo
Nesse adiantado aqui, não vai nem me ver
Disseram que eu não ia conseguir, mas nunca te vi
Pena que não acaba assim, coitado
Sei que tu não gosta assim, quero din din
Não consigo me sentir culpado
Desde aquele dia na sacada da varanda
Que eu pensava em dominar o mundo
Desisti daqui, mas nunca vou desistir de mim
Sou tipo quadro de monetão confuso
Nesse jogo de fumaça, um refúgio
Algumas horas do meu dia, matutando esse relógio
Que não para quando falta parafuso
Sempre que a noite cai, tudo se queima
Em drama, dama, leve essa coragem de vingança
Pra longe daqui, pra longe daqui
Pra longe daqui, pra longe daqui
Pra longe daqui
E eu fui no mar de gente
E nem dava, não me culpe se hoje o clima tá mel
E não há nada que te prende
Então vem gato, vem por vocês
É sem lei, eu salsei
É tipo uma conversa curta que a gente curte bem
Nessa volta o que pedimos é tendência de perdido
Vagabundo é vagabundo, mas cê sabe
Bem, se absorve da dificuldade
Que na verdade não se compara com nada
Queria que fosse mentira, vaidade
Mudo o moderno no mundo moderno
Não é tudo o que eu quero e é tudo o que tem
É a verdade que se troca o velado
Controla a saudade, vendendo a maldade
Que já só vem bem, bem, nem consome
É o sujo que nele contém
É o fluxo que se fez bom
É o retorno que me fez bem
E ainda tenta, tenta arrumar nada
Inventa muito mais se falta peça
Volta e finge que não falam nada
Tudo foi um pacto tão diverso
Vida avançada
Estímulo, eu tiro da tinta
Que pinta tudo que fizer
Ainda parei, mas gata
Escuta o pai e me conta o que precisa
Eu vim com meus parça
Pela cortina de fumaça o som vem
Substâncias que me deixam tão bem
Não tô pra ser sua verdade
E sim, a verdade que encontrei
Ei, reparei que esse mundo é um paradoxo
No sentido literal
Cansei do fluxo ortodoxo
E desse seu sorriso teatral
Quero um beck pro sax, esse é real
Viajar no mundo solando uma falta transversal
Usar esse pro time ficar na moral
Na esquina do mundo tomando uma gel
O que vocês acham ser tóxicos?
Eu acho bem medicinal
Já revisei esses tópicos
Utopia para o mundo
Pra mim é o ponto final
O que vocês acham ser tóxicos?
Eu acho bem medicinal
Já revisei esses tópicos
Utopia pra mim é a vida real
Esse não dispensa, não dispensa
Isso não desfaz
Esse jogo que se joga com o jogo
Ainda bem, tu tá aqui sem tu não teria graça
Quero uma vida cara, baby
A vida é muito rara
Uma vida milionária, baby
Por uma vida milionária
No tempo você vai perceber que na vida eu sou uma luz pra ti
Cantando com clareza na sua cabeça
Acompanha a batida, acompanha os pratinhos
A vida te ensina, nós tamo de cima
Meu verso é sinal
Tô com zip lock e com medicinal
Tu me disse não e ela me disse sim
Se a vida real é pra quem sustenta
Viro puro sustento e ação
A mente martela os pregos
Quero tudo agora e sem sustentação
Nunca te vi, nunca te vejo
Virando cada peça sempre de pressão
Sempre fazendo a letra que pesa
Se eles fazem diz a sua disposição
Viro puro sustento e ação
A vida é muito rara
Uma vida milionária, baby
Quero uma vida rara
Uma vida milionária, baby