Um,
dois...
Um, dois, três...
Uh!
Tu nunca choras ao ver sangue
Tu nunca sangras quando sofres
Guardas a dor dentro do cofre
Se alguém decifra o segredo
E se pica no teu ferrão azedo
Tu lambes-lhe o sangue do vego
Tu nunca choras ao ver sangue
Tu nunca ficas transparente
És daquela raça tão rara
Que tem o
olhar o gelo quente
Se alguém te atinge o coração
Aguentas o barco de frente
E sentes uma oscilação
Defendes-te como uma paixão combatente Encarnas tão impunemente
A pele de um animal de sangue quente Que ama a sangue frio
Tu nunca choras ao ver sangue
Tu nunca ficas transparente
És daquela raça tão rara Que tem o olhar o gelo quente
És daquela raça tão rara Que tem o olhar o gelo quente
Gelo quente,
quente e frio,
quente e frio Gelo quente,
quente e frio,
quente e frio