Na na na na na
Bacaco velho eu me senti desde o início
Sabendo que meu vício foi vencer do violão
Mas foi então que eu vi o Geraldo Pereira
Que foi pedra certeira sacudindo o meu som
Desaprendi o que eu pensava que sabia
Treinando noite e dia até achei que cheguei lá
Mas nessa hora veio o Jacques do Pandeiro
Baixar no meu terreiro o meu samba e treitiçar
Eu quase quebro o pulso nesse som anemolítico
Claro, meus dedos crescem mais do que capim
Eu quebro muita gente e já estava me estranhando
Mas foi, Jorge bem
Depois do seu gingado eu só sigo o impulso dessa paixão
E Gil deu o recado e no swing eu vi o meu coração
Hoje eu sou mais ele
Eu mando em meu violão
Meu violão, meu violão
Hoje eu sou mais ele
Hoje eu sou mais ele
Me guiando o meu coração
No caldeirão eu já misturo um monsoeto
Tempereu, dueto, gordurinha e gonzagão
Que nem um frade eu me lambuzo desse molho
Chamei Leni Andrade aos assoares pro baião
Até disseram que o balanço era do jazz
E eu respondi, eis, ou talvez de membro
Vi tanta moça sacudindo a sua saia
Aí gritei demais e o Simonal deu uma luz
Eu quase quebro o pulso nesse som anemolítico

Os meus dedos crescem mais do que cabinho
Requebro muita gente, já estava me estranhando
Mas foi, Jorge bem
Depois do seu gingado eu só sigo o impulso dessa paixão
E Gil deu o recado e no swing eu vi o meu coração
Hoje eu sou mais ele
Hoje eu sou mais ele
Eu que mando em meu violão
Meu violão, meu violão
Hoje eu sou mais ele
Hoje eu sou mais ele
Me enfriando o meu coração
Do meu coração
Hoje eu sou mais ele
Hoje eu sou mais ele
Eu que mando em meu violão
Meu violão, eu violão
Hoje eu sou mais ele
Hoje eu sou mais ele
Minhando o meu coração
Hoje eu sou mais eu
Eu ando em meu violão
Hoje eu sou mais eu
Minhando o meu coração